sábado, 11 de dezembro de 2010

Aviso, talvez seja um mesmo.

Pela primeira vez, me manifesto como Pedro Menegheti, ou possa me manifestar em todas postagens de uma forma oculta, venho avisar-lhes, felizmente e talvez dando-lhe um pingo de tristeza, seja qual for o teu sentimento, peço-lhe desculpas pelo simples abandono desse Blog. Mas ofereço-lhes algo melhor, creio, algo que tem mais vida e vigor. Que as postagens saem da tela de um computador e entram em sua vida. Ofereço-lhes meu Tumblr. http://reasonforwriting.tumblr.com/  Também, um Blog, mas em outro site. Aproveitem! Qualquer reclamação ou ideia, poste, aqui. Sempre venho verificar.

Abraços, e fiquem com Deus.    

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Quase


Ainda pior que a convicção do não, a incerteza do talvez, é a desilusão de um quase! É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi. Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase amou não amou! Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas idéias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono. Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna. A resposta eu ser de cor, está estampada na distância e na frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços. Na indiferença dos “bom dia”, quase que sussurrados. Sobra covardia e falta coragem até para ser feliz. A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai. Talvez esses fossem os bons motivos para decidir entre a alegria e a dor. Mas não são. Se a virtude estivesse mesmo no meio termo o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza. O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si. Preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer. Para os erros há perdão, para os fracassos, chance, para os amores impossíveis, tempo. De nada adianta cerca um coração vazio ou economizar alma. Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance. Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo te impeça tentar. Desconfie do destino e acredito em você. Gaste mais horas realizando que sonhando… Fazendo que planejando… Vivendo que esperando… Porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu.

                                                        Luís Fernando Veríssimo

A culpa é de quem?

A culpa de todo nosso abandono, inferioridade, insucesso, incapacitação, derrota, desespero, dor, depressão, maldição, tristeza, e todas as fraqueza e maldades da vida, é do nosso medo. Medo de arriscar e ver o que éramos capazes e o que não somos capazes. Medo de nós mesmos, de uma vida nova e arriscada. Medo do que pode nos fazer bem… 

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Até Quando?

Humanos que se amam. Humanos que se matam. Humanos que ajuntam. Humanos que espalham. Humanos que vendem. Humanos que compram. Humanos que pedem. Humanos que roubam. 
Humanos que em amor gostam muito de falar, mas nunca fazem nada para demonstrar. Humanos que pedem a paz em toda a Terra e a buscam com armas e tanques de guerra. Humanos que só falam e fazem muito pouco. Humanos que só julgam e se enxergam pouco. Humanos que em Deus gostam muito de falar, mas não O conhecem nem O querem aceitar. Humanos que da vida pensam saber tudo, mas esquecem de são pó, como todo mundo. Humanos que Deus sabe, sempre vão errar, mas sempre vai estender a mão àquele que O chamar.
Quando vamos viver a vontade do Deus pai? De viver seu amor, de vivermos em paz...


Pedro Geraldo Mazza

segunda-feira, 22 de novembro de 2010


Ele: Porque você é tão louca?
Ela: Porque eu me expresso.
Ele: Você poderia se expressar de um jeito menos escandaloso?
Ela: É assim que eu sou. Não está gostando?
Ele: Não.
Ela: Que bom. Esse é o meu jeito, quer mudá-lo?
Ele: Não.
Ela: Oh Deus, o que você quer então?
Ele: Se você se expressa tanto, porque não diz logo que me ama?
Ela: Porque você nunca precisou que eu falasse. Você sempre soube.
Ele: E então porque você não esta nos meus braços?
Ela: Porque eu nunca soube. Você não se expressa.
Ele: Não tanto quanto você. Mas meu coração bate por você.
Ela: Ele bate por qualquer uma.
Ele: Talvez, quem sabe? Mas no momento ele é seu. Você o quer?

sexta-feira, 19 de novembro de 2010



Tornamos-nos tão cruéis, que desejamos intensamente o perdão de quem magoamos, mas não somos capazes de perdoar a quem nos magoou. Esse é o oculto egoísmo que aloja-se em nossos peitos, esse é o verdadeiro e, quase, invencível, atropocentrismo.   

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

"Buscai ao Senhor e a sua força; buscai a sua face continuamente."
Salmos 105.4 

sexta-feira, 12 de novembro de 2010


  •  Ele: Que horas são?
  • Ela: 14:14
  • Ele: Ahh..
  • Ela: Sabia que quando você olha as horas iguais, a pessoa que você ama está pensando em você?
  • Ele: Ah, é?
  • Ela: Eu não acredito muito, mas dizem né..
  • Ele: Ah, mas é a maior mentira isso.
  • Ela: Ahhh, hm, porque acha?
  • Ele: Porque se você olhar daqui 2 minutos, eu ainda vou estar pensando em você.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Trecho de: Eis senão quando

[...] a única coisa coisa de definitivo que se havia dito sobre a vaca estava em Jules Renard; depois de dar os nomes, características e costumes dos diversos bichos de sua chácara, diz ele: "Chama-se vaca, simplesmente. É o nome que lhe assenta melhor."
Em todo caso, aqui vai a minha contribuição para a vaca:

"Tão lenta e serena e bela majestosa vai passando a
                                                                        [vaca
Que, se fora na manhã dos tempos, de rosa a 
                                                                   [coroaria
A vaca natural e simples como a primeira canção
A vaca, se cantasse,
Que cantaria? 
Nada de óperas, que ela não é dessas, não!
Cantaria o gosto dos arroios bebidos de madrugada,
Tão diferente do gosto dos arroios bebidos de madrugada,
Cantaria o cheiro dos trevos machucados.
O vôo decorativo dos quero-queros,
Ou quando muito, 
A longa, misteriosa vibração dos alambrados...
Mas nada de superaviões, tratores, êmbolos
E outros troques mecânicos!"

 Aliás, o que é que há contra a vaca? Como uma prova de sinceridade e falta de malícia dos poetas modernos, que se negam a reconhecer qualquer distinção convencional entre coisas "poéticas" e "não poéticas", eis aqui um poeminha que, por volta de 1930, nenhum jornal, nenhuma revista de Porto Alegre quis publicar e que agora insiro de contrabando no meio dessa prosa:

"Ora, Maria, o meu mundo é de
temperaturas,
tensões,
fulgurações.
Eu nada tenho a ver com os sentimentos humanos!
Por que tu não és uma vaca, Maria? 
Por quê? 
Ficaria tudo muito mais simples e verdadeiro..." [...]
Mario Quintana 
Na Europa, quando é inverno e as flores se despendem, tem-se a impressão de que nunca mais voltarão. Parecem ter partido para a morte eterna. Mas, na primavera, elas surpreendem e ressurgem. Algumas mais preguiçosas, desdobrando-se lentamente, pétala por pétala, como se espreguiçassem; outras de uma vez, atrevidas e apressadas. Voltam para o mundo para mostrar que o milagre da vida não termina no primeiro ato. A vida - espírito - se renova, como a flor que morre no inverno e ressuscita na primavera. Cada um, à sua maneira.  

Nunca desencoraje alguém que continuamente faz progresso, não importa o quão devagar.  

sexta-feira, 5 de novembro de 2010



Infeliz é a forma em que o ser humano deseja tornar-se independente. Buscamos a libertação desde que fomos criados, queremos nos soltar do que afasta-nos do mau, que por isso acaba nos tornando bons. Somos tão egoístas que fugimos da nossa verdadeira e cega felicidade para trilharmos um caminho de incertezas e dúvidas, mas que supostamente sempre foi o nosso desejo, para própria maldição.

Liberdade não é ser livre de correntes e poder trilhar a vida da forma desejada. Liberdade é ter a mente composta por tudo o que precisamos e saber usar o que adquirimos ao longo da vida.   

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

O que faz você feliz, também faz alguém feliz?  
Dizem que os opostos se atraem. Não é verdade. As pessoas se aproximam muito mais por causa do que têm em comum, pelas semelhanças, do que pelas diferenças.

sábado, 30 de outubro de 2010

Cântico IV

Tu tens medo:
acabar.
Não vês que acabas todo dia.
Que morres no amor.
Na tristeza.
Na dúvida.

No desejo.
Que te renovas todo dia.
No amor.
Na tristeza.
Na dúvida.
No desejo.
Que és sempre outro.
Que és sempre o mesmo. 
Que morrerás por idades imensas.
Até teres medo de morrer.
E então serás eterno.
Cecília Meireles 
Sonhar é acreditar que se tem poder para construir alguma coisa diferente. O sonho pode até ser uma utopia a respeito de um lugar que não existe. Mesmo assim ele cumpre importante papel de movimentar o presente em busca de um futuro melhor. Sem os sonhadores o mundo pára. Quantos existiram que, mal-interpretados, só foram valorizados depois de mortos. Sonharam com uma humanidade melhor e foram acusados de pervertidos; sonharam com uma  ciência que pudesse melhorar a vida das pessoas e foram acusados de feiticeiros; sonharam com uma civilização de amor e foram acusados ingênuos; sonharam com a simplicidade e foram acusados de superficiais. 

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

             Já tentou se ver de outra forma ?


ser diferente não dói tanto, 

"O verbo dividir tem proximidade de sentido com o verbo compartilhar. Dividir o conhecimento, o pão, a dor, a alegria. É da natureza do ser humano viver em sociedade. É no grupo que nos desenvolvemos, porque quem convive, divide. É gentil permitir que o outro também faça, como é gentil não permitir que o outro faça tudo. Trata-se de perceber no que o outro pode colaborar. Trata-se de estar pronto para interceder, apoiar." 

quarta-feira, 27 de outubro de 2010


Viver de projeção é transformar a vida em um inferno. Quem espera reconhecimento o tempo todo, quem espera que o outro elogie, agradeça, homenageie, quem faz algum gesto aparentemente generoso, buscando o aplauso, não faz nada para ninguém nem para si mesmo, a não ser buscar sofrimento.


Gabriel Chalita
Desde o princípio, a escolha sempre foi sua.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Libertação




... até que um dia, por astúcia ou acaso, depois de quase todos os enganos, ele descobriu a porta do Labirinto.
... Nada de ir tateando os muros como um cego.
Nada de muros.
Seus passos tinham - enfim! - a liberdade de traçar seus próprios labirintos.

Mario Quintana

Entre mim e a Humanidade


Não sei que instinto prevalece sobre mim quando encontro-me em estado monstruoso. Não digo de monstro com patas enormes e garras afiadas, mas de um monstro mental, que devora felicidade e destrói boas emoções. Por isso que sempre busco me afastar de pessoas, e até mesmo de animais. Não sei que diferença isso fará ou se realmente fará uma diferença, mas a satisfação de não estar ferindo alguém, de não magoar pessoas, nesse momento prevalece e por alguns instantes me alegro, mas a maior batalha é o que esse lobo fará quando as pessoas se aproximarem dele, sem que ele saiba, para apenas observar o local ou até mesmo a fera. Nesse momento que enlouqueço, não sei minha atitude ou minha palavra, não sei se vou falar com ela, a vítima, e magoá-la ou se ignoro e acabo magoando-a da mesma forma. O maior problema é que esse destruidor ainda não encontrou uma caverna em que haja uma pedra para arrastá-la até a porta e se manter longe de todos para sempre, e nem um método de avisar que há uma fera a solta pela cidade e pelo mundo. Mas enquanto não encontro um ponto de equilíbrio, ou uma fera maior para devorar-me ou até mesmo a caverna, minha utopia, vivo em um mundo de alimentações nostálgicas de destruições antepassadas e a espera, com fé,  de uma força Divina que me transforme em domesticável e dócil.              

quinta-feira, 9 de setembro de 2010



 "Pois eu bem sei os planos que estou projetando para vós, diz o Senhor; planos de paz, e não de mal, para vos dar um futuro e uma esperança."


"Ainda que minha carne e o meu coração desfaleçam, Deus é a fortaleza do meu coração e a minha herança para sempre."
(Salmos 73.26)

                já tentou voar hoje?

sexta-feira, 3 de setembro de 2010


"Por você, faria isso mil vezes!"

terça-feira, 24 de agosto de 2010

O Primeiro Dia

No Brasil, como se sabe, o verdadeiro dia primeiro de janeiro é a quarta-feira de cinzas – à tarde. É o dia nacional do recomeço solene, quando milhões de pessoas em todo o país colocam a mão sobre uma agenda nova e juram dizer a verdade, fazer o bem e somente o bem, organizar suas estantes, procurar seus amigos, parar de fumar, beber menos (Ou, parar de beber), comer melhor, visitar a tia Cleoci e pelo menos se esforçar para entender a teoria quântica, já que a econômica é impossível. Enfim, começar uma nova vida. Da capo. Do zero. É o primeiro dia da volta ao paraíso antes da serpente original. Descontada a ressaca (de alguns), somos os Adãos e as Evas da segunda chance, prontos para reinaugurar o mundo. Isto se chama chão e isto parede, aquilo lá fora sol e isto na minha mão comprimido antiácido, ou será o contrário? Depende da nossa vontade e somente dela. O futuro é uma folha pautada esperando a primeira anotação do ano que tanto pode ser “Dentista” na sexta quanto “Deus, levar questionário” no sábado. Dia de contrição e onipotência. A virtude nos envolve como um halo e somos outros, somos decididamente outros, e certamente melhores. Uma sensação que geralmente perdura até a quinta, quando vamos ao banco ver o saldo da conta.

(Luís Fernando Veríssimo, grifos do leitor de primeira mão).

segunda-feira, 23 de agosto de 2010


O Senhor é a minha luz e a minha salvação; de quem terei medo? O Senhor é a fortaleza da minha vida; a quem temerei?
 (Salmos 27.1)

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Seja realmente um ser vivo...


Por muito tempo me mantive distante de palavras reunidas por mim, abandonei o que havia sido colocado em minha mente. Mas o maior desses motivos não é a falta do tempo, a ocupação constante ou coisas que posso ter dito ou que você mesmo diz quando não faz algo que deveria ter feito. A maior culpada de tudo isso – meu abandono mental – foi à preguiça. Enfim, eu assumo.
E esse pode ser o problema que mais destrói vidas, que mais acaba com palavras, que mastigam nossas mentes. Esse problema pode desencadear uma série de descontrole vital, tais como o insucesso escolar, o sedentarismo, causando a obesidade e até mesmo depressões e muitas coisas que podem acabar com a vida de qualquer indivíduo. Realmente fico perplexo quando vejo alguém reclamando que sua vida está parada, e quando buscamos saber o porquê do relento, ouvimos frases que nos irritam, mas nos mostram o caminho para acabar com o problema, a mesma pode ser dita de várias formas, “Tenho preguiça”, “Estou com preguiça”, “Não tenho ânimo”, “Quero fazer algo deitado” e outras milhões de palavras que por vista podem substituir a designação original, mas demonstra o mesmo.
Posso não ter encontrado a solução mais eficiente que combata realmente a preguiça, mas se levarmos para o lado de comandarmos e sermos comandados, podemos ter um controle da mesma. Eu prefiro mil vezes me controlar a deixar que meu corpo ou minha preguiça me controle, sinto-me muito mais feliz quando desafio minhas pernas em correr dois quilômetros sendo que elas achavam que corriam quinhentos metros. A resolução de tal problema, e talvez o maior, encontra-se realmente em ti, na tua mente ou nos seus músculos ativos que se encontram hibernando. Dê um tapa nas suas pernas e diga: “ACORDE!” Tenha uma vida mais ativa, seja mais animado! Porque a vitória vital só se alcança quanto temos determinação, e não há como tê-la juntamente da preguiça.                   

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

O amor é o dom supremo


Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.
E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.
E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.
O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.
Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;
Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;
Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
O amor nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá;
Porque, em parte, conhecemos, e em parte profetizamos;
Mas, quando vier o que é perfeito, então o que o é em parte será aniquilado.
Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.
Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido.
Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor.
(Coríntios.13)

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Felicidade Transfigurada 2.0


Mais uma vez viajo para um mundo além, mais uma vez estou me transfigurando para um lugar anormal. Dessa vez imagino-me em um mundo de impossíveis, um mundo em que podemos tomar banho com fone de ouvido, tomar o sorvete enquanto o mesmo toca músicas, beber refrigerante com uma Iphone embutido. Talvez tudo isso, seja paranormal, ou imaginações de um estranho escritor. Pensamentos fluidos sem ter alguma finalidade pode nos causar muitas dúvidas, podem deixar-nos confusos. Mas será que tudo isso de sua mente não tem um por quê? Ou você está evitando ver o motivo... A segunda possibilidade pode ser a mais provável. Tudo bem que se tomarmos banho com um fone, obviamente ele estraga. E para tomarmos sorvete que toca música só é possível se adicionarmos um MP4 no interior do mesmo.  
Mas essa não é a finalidade de todas as loucuras mentais. A única e melhor das finalidades sobre todas essas coisas é de fazer-nos felizes , estimulando-nos a buscar tudo novo. A dar um chute na melancia e não sentir dor. A jogar bola com um tênis velho e pensar que está chutando a Jabulani. Talvez o motivo de tudo isso seja fazer com que você voe e sinta-se o Peter Pan, pensando que não há tristezas no mundo. Fazendo de seu dia o mais feliz de sua vida, e tendo a felicidade constante. Se imaginar sempre.

É fácil, se você tentar.

Gostaria de algum dia dizer que gostarei eternamente de maracujá, e que nunca comerei berinjela. De dizer em um encontro, que gosto de pessoas que demonstram. Que dizem de tudo. Mas sei que não será assim. Sei que posso gostar disso por hoje e amanhã não querer sentir o cheiro do maracujá e gritar de vontade de experimentar berinjela. Talvez a palavra “gostar” e “não gostar” podem não ser fixas, sendo apenas um desejo passageiro. Acompanhando-nos em momentos da vida e nos abandonando na primeira sacudida que levamos. Estranha é a capacidade de trocar de gosto, de vontade, de deixarmos tudo o que demoramos a conquistar em nossa mente e em nossa boca. Para arriscarmos algo que nunca experimentamos, colocar em nossa boca algo parecido como uma uva do tamanho de um abacaxi e abandonar o nosso desejável caldo amarelo com bolinhas negras. Podem ser estranhas todas essas comparações que devo estar fazendo, você pode estar se perguntando o que é a uva do tamanho de um abacaxi, ou de onde vem esse caldo amarelo. Mas digo-lhes que fui capaz de usar esse modo figurado para estimulá-lo a usar o que costuma nem lembrar. Sair do normal, e da vida dos olhos e partir para a vida do cérebro. Sim, é isso! Imagine, busque ver tudo novo, tente uma nova vida. Não tenha medo de dar um passo para frente quando fica apenas parado. Basta crer no seu potencial, e na sua vontade de mudar.         

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Abra seus olhos para ver o que tentam te mostrar


Posso estar descarregando tudo o que mais sinto, ou o que mais penso. E isso pode lhe causar um choque, ou até mesmo um susto. Mas é necessário dizer sobre problemas e complicações, diretamente sobre crença.
Imagino-me em um mundo em que há todas as possibilidades para crermos em apenas um poder e ao invés disso criam-se milhões de coisas inadmissíveis, “relíquias” ou artefatos para poderem fugir do que mais precisamos. Seria como tentar evitar o estudo, algo que precisamos para estarmos completos mentalmente. Impressionante a capacidade do seres humanos em acreditar em tudo o que mais gostam ou veneram e não enxergar a força que os criou.  Surpreendo-me cada vez mais quando vejo humanos venerando times, autores, pintores, estátuas, pedras, cantores/bandas e milhões de coisas que me assusta apenas por saber. Posso estar falando como se não fosse um humano escritor. Mas verdadeiramente, confesso. Sou apenas um escritor humano, porque se realmente para ser humano preciso crer e venerar tudo isso que renego. Prefiro ser discriminado por todos e ser chamado de irracional.
O clímax de toda essa loucura humana é o fato de dizerem que não acreditam em nada. Não sei o que é verdadeiramente ruim, crer em coisas feitas por homem ou crer em coisa nenhuma.
             Posso estar hesitando em abrir uma aspa sobre a polêmica conversa: crenças. Mas necessitei mesmo de dar um grito expresso, usar minhas palavras como fitas adesivas para supostamente abrir os olhos de muitos. Aceito claramente se mesmo depois de ler isso, e pensar profundamente sobre o que tentei demonstrar, não crer em coisa alguma ou continuar venerado o que diz ser teu progenitor. Mas se você foi feito por um boneco de barro ou por um time de futebol. Deveria pensar muito bem sobre a força que eles têm para criar o mundo e você.       

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Aproveite o findável momento que lhe satisfaz


Ultimamente me pego pensando muito sobre a Satisfação. Pergunto-me sobre o que nos deixa realmente satisfeitos e se satisfação momentânea deixa-nos felizes por muito tempo. O que lhe satisfaz? O que me deixa satisfeito? Talvez, a leitura final de inacabáveis páginas de um livro. A reaproximação de dois amigos que estavam longe por motivo de discussões ou até mesmo a compreensão do fim de um namoro. A última possibilidade pode ser um pouco mais complexa das outras. Mas faz o mesmo sentido quando refletimos sobre tudo o que nos entristeceu e que agora que acabou não há mais um sentimento ruim. Tamanha satisfação ou felicidade pode decorrer de um desses fatores. Até mesmo o modo de respirarmos modifica-se, torna-se mais difícil, quando estamos satisfeitos com a vida, dando a sensação de leveza e um pulso mais forte ao coração.
Costumo similar satisfação com paixão. Pelo motivo de como nos sentimos e até mesmo como reagimos. E a maior das semelhanças, e mais triste, mesmo quando não queremos, é que satisfação acaba... E digo o mesmo para a paixão.              

domingo, 25 de julho de 2010

Seria tão bom,

 
Sair por aquela porta e conhecer alguém sem precisar procurar no meio da multidão. Alguém que soubesse se aproximar sem ser evasivo ou que não se esforçasse tanto para parecer interessante; alguém de quem eu não quisesse fugir quando a intimidade derrubasse nossas máscaras, que segurasse minha mão e tocasse meu coração. Que não me prendesse, não me limitasse, não me mudasse; alguém que me roubasse um beijo no meio de uma briga e me tirasse a razão sem que isso me ameaçasse. Que me dissesse que eu canto mal, que eu falo demais e que risse das vezes em que eu fosse desastrado; alguém de quem eu não precisasse.. mas com quem eu quisesse estar sem motivo certo. Alguém com qualidades e defeitos suportáveis, que não fosse tão bonito e ainda assim eu não conseguisse olhar em outra direção. Alguém que me encontrasse até quando eu tento desesperadamente me esconder do mundo. Eu queria sair por aquela porta e conhecer alguém imperfeito.. 
feito pra mim !

sábado, 24 de julho de 2010

Amor



Mesmo quando você... se atrasa, não telefona, não me avisa onde vai, não quer sair, não me ouve, não me entende, tem ciúmes, me deixa com ciúmes, não diz “eu te amo” toda hora, não faz o que eu quero, implica, briga, esquece datas importantes, me tira do sério, ainda assim... EU TE AMO MUITO! 

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Como vai voce ♪


Como vai você? Eu preciso saber da sua vida. Peça a alguém pra me contar sobre o seu dia. Anoiteceu e eu preciso só saber. Como vai você? Que já modificou a minha vida. Razão de minha paz já esquecida. Nem sei se gosto mais de mim ou de você. Vem, que a sede de te amar me faz melhor. Eu quero amanhecer ao seu redor. Preciso tanto me fazer feliz. Vem, que o tempo pode afastar nós dois. Não deixe tanta vida pra depois. Eu só preciso saber. Como vai você? Como vai você? Que já modificou a minha vida. Razão da minha paz já esquecida. Nem sei se gosto mais de mim ou de você. Vem, que a sede de te amar me faz melhor. Eu quero amanhecer ao seu redor. Preciso tanto me fazer feliz. Vem, que o tempo pode afastar nós dois. Não deixe tanta vida pra depois. Eu só preciso saber. Como vai você...
 (Antônio Marcos / Mario Marcos)

Eu preciso dizer que te amo...


Nem tudo o que dizemos é o que queremos dizer, seria como eu virar para a pessoa que mais amo no mundo e dizer que não a amo mais, sei que estaria mentindo guardando um sentimento tão bom quanto esse. Mas talvez seja melhor guardá-lo e não sofrer tanto quando se demonstra para todos, tudo isso pelo simples fato de as pessoas que ouvem tal frase pensam que podem fazer o que bem entender com o sentimento alheio, já que não é com ela que tudo irá acontecer. Pois bem, essa nunca será a melhor forma de deixar de amar, ou começar odiá-la, esconder o que se sente, ou até mesmo negar, faz com que tudo se esprema dento de apenas um peito, sendo que poderia viver espaçosamente em dois, fazendo que o sofrimento aumente a cada decepção. Nem sempre convém guardar tudo isso, se ferir por um sentimento alheio, fugir do que não há como, o amor, negar a existência de qualquer sentimento... Nada disso faz sentido quando se ama de verdade.     

terça-feira, 20 de julho de 2010

Quem sou eu ?



É curioso como não sei dizer quem sou. Quer dizer, sei-o bem, mas não posso dizer. Sobretudo tenho medo de dizer, porque no momento que tento falar não só não exprimo o que sinto como o que sinto se transforma lentamente no que eu digo. Ou pelo menos o que me faz agir não é o que eu sinto mas o que digo. Sinto quem sou e a impresão está alojada na parte alta do cérebro, nos lábios – na língua principalmente -, na superfície dos braços e também correndo dentro, bem dentro do meu corpo, mas onde, onde mesmo, eu não sei dizer. O gosto é cinzento, um pouco avermelhado, nos pedaços velhos um pouco azulado, e move-se como gelatina, vagarosamente. Às vezes torna-se agudo e me fere, chocando-se comigo. Muito bem, agora pensar em céu azul, por exemplo. Mas sobretudo donde vem essa certeza de estar vivendo? Não, não passo bem. Pois ninguém se faz essas perguntas e eu... Mas é que basta silenciar para só enxergar, abaixo de todas as realidades, a única irredutível, a da existência. E abaixo de todas as dúvidas sei que tudo é perfeito, porque seguiu de escala a escala o caminho fatal em relação a si mesmo. Nada escapa à perfeição das coisas, é essa a história de tudo. 

sexta-feira, 16 de julho de 2010


Eu quero saber como Deus criou este mundo. Não estou interessado neste ou naquele fenômeno, no espectro deste ou daquele elemento. Eu quero conhecer os pensamento Dele, o resto são detalhes. 
 (Albert Einstein)

quinta-feira, 15 de julho de 2010

A escolha pode ser sua... ?


  O maior defeito do homem é amar quem não lhe ama, foi criar uma coisa chamada platonismo, o verdadeiro amor não correspondido. Não sei o porquê de isso existir, eu como sempre procurando saber o motivo das coisas, mas a verdade é essa, para tudo tem que haver um conceito, uma explicação, e eu não consigo me basear em nada para enxergar um lado bom de um amor platônico, qual será o bem que isso nos oferece? Talvez uma evolução mental, uma coisa que podemos chamar de maturidade, certa compreensão do que seja o amor pode ser a conseqüência disso, ou a frieza total do coração. Frieza que de tal forma as pessoas param de acreditar em todos, param de amar, os amigos e a família, tudo isso por apenas um amor desacreditado, apenas uma não correspondência, imaginar que tudo isso é por uma troca de afeto que não houve, ou palavras que não foram ditas, só de pensar que a história poderia ser diferente, uma vida mais feliz, caminhos traçados por si, em acordo com o coração. Isso aconteceria se nós alguns dia pudéssemos controlá-lo, não mandar. Mandar talvez seja uma palavra forte demais, e a conseqüência da mesma, é sempre a teimosia. Controlar sim, é algo que acontece por acordo, um tipo de conselho, que ambos os corpos agem juntos, mente e coração, assim seria melhor, esse seria o melhor motivo de amarmos a todos, porque iríamos querer amá-los, gostaríamos de estar com as pessoas que gostamos, de alguma forma esse controle afetivo ajudaria muito mais do que o desleixo do coração. Tudo isso por uma única coisa que o ser humano não aprende junto com os primeiros passos de sua vida, tudo isso culpa do auto-controle. 

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Procura-se


Encanto apaixonado, riso iluminado, andar em nuvens de algodão. Frio na barriga, moleza nas pernas, borboletas no estômago, noites em claro ou, pelo menos, mal dormidas. Boca gostosa, mãos bem atrevidas. Alguém para compartilhar. Momentos...beijos...você !   

Nada acontece por acaso. Não existe a sorte. Há um significado por detrás de cada pequeno ato. Talvez não possa ser visto com clareza imediatamente, mas sê-lo-á antes que passe muito tempo 

Uma única exceção



Passando por tudo que passei pude observar o quanto pessoas importantes e amadas nos fazem falta. Quando pessoas assim nos deixam, indo para outro lugar, a procura de uma vida melhor ou até mesmo a sua felicidade, elas levam um pedaço de nós, um pequeno pedaço do coração, eu propriamente dizendo sei que já levei muitos corações e sei que já levaram o meu, especificamente para Vila Velha. Sei que expressar meus sentimentos, falar de pessoas que amo e que me deixaram não era o propósito desse Blog, mas não me contive, tive que abrir a única exceção e mostrar a todos o quanto eu amo minha Marina, e o quanto a mesma me faz falta, eu a sinto ao meu lado todo dia, em momentos que eram únicos com ela, meu intervalo de escola, minha tarde na praça, e minhas noites na rua, eu a amava/amo mais que tudo, mais que eu mesmo, esse poder é forte, é um tipo de amor familiar. E sinto que estou partido, sem meu pedaço, sem minha alma, minha vontade agora era de transfigurar-me para o lado dela e encontrar minha felicidade, reencontrar meu lado perdido ou levado sem minha permissão. Mas eu entendo que tudo isso era para a sua felicidade, e fico feliz por isso, entendo que se ela estivesse aqui, não estaria completamente feliz, e por isso me alegro mais ainda, me alegro por ela estar lá, com um pedaço meu e com o que lhe deixa ainda mais feliz, a verdadeira família. Compreendo melhor que ninguém que o melhor foi feito e que isso é bom pra mim, porque como qualquer outro amigo, eu só quero vê-la feliz, e peço para que me aguarde, porque logo, logo meu sonho de estar ao seu lado, se realizará, eu te amo Marina, acredite.        

As reticências ...

 As reticências são os três primeiros passos do pensamento que continua por conta própria o seu caminho...

O fim começa apenas com "I" (irracionalidade, insatisfação...)


Ao observar o mundo percebo o quanto nós seres humanos somos infelizes com tudo que temos, não entendo o porquê de tudo isso, talvez o motivo dessa ingratidão ou insatisfação pode ser atribuído ao fato de o mundo sempre oferecer coisas novas que podem se tornar melhor do que as suas, ou iguais as suas, porém novas. Mas essa não é a melhor maneira de conquistar a felicidade ou satisfação, talvez não seja esse o método mais correto para que você esteja grato contigo ou com suas conquistas.
Não só por bens materiais que ficamos insatisfeitos, há uma maneira pior de ficarmos infelizes ou a procura de uma melhor, sim, eu digo das pessoas, nós humanos. Mas há uma maneira de ficarmos infelizes com uma pessoa e descartá-la como um nada e correr a procura de outra, como se aquela ao menos existisse? A capacidade da racionalidade humana acaba nos transformando em seres irracionais, com a mesma mente de uma cadela quando abandona seus filhotes, ainda pequenos, e corre a procura de uma nova vida, ou até mesmo uma felina que se alimento de seus filhos e vive como se nada tivesse acontecido, talvez essas sejam as piores das comparações, mas é o nosso lado mais próximo dos animais, o lado mais temido por todos. Um lado secreto que nunca sabemos quando libertamos e deixamos a solta pronto para devorar teu mundo, e acabar com todas as pessoas que mais ama. Controlar a mente, o coração e o corpo talvez seja a melhor maneira de fugir de tudo isso, da insatisfação alheia, não há como segurar totalmente essa fera desumana abrigada dentro de um homem, mas é bom prende-la, apenas para não ver humanos se devorarem e jogando outros em calçadas como filhotes de cães. 

terça-feira, 13 de julho de 2010

Felicidade Transfigurada


Não compreendo o motivo de mudarmos constantemente de humor, de querermos sempre estar diferente, de ver as coisas de um modo mais irritado, ou mais alegre. Não sei o porquê da variedade de sentimentos e humor, gostaria se apenas a felicidade e o amor existisse. Talvez tudo fosse melhor e mundo mais limpo, sem impurezas sonoras, visuais e ambientais. Imagino-me em um mundo assim, um mundo limpo e amado por todos, onde sejamos felizes, talvez um mundo parecido com o dos Ursinhos Carinhosos, ou Teletubbies. Pode até ser um pouco estranho se transportar para um mundo inexistente, ou inexplicável, mas é a única e melhor maneira de me fazer feliz e poder algum dia acreditar que o mundo pode melhorar com a atitude e vontade do homem, e isso me torna feliz, transporto a felicidade de um mundo que criei para o mundo que vivo, e contagia, fazendo que todos ao meu redor fiquem felizes, como uma contaminação de alegria. Talvez nós seres, como humanos deveríamos transportar a felicidade de onde encontramos para nós mesmos e contagiar os outros com ela, sempre com o intuito de melhorar o habitat em que vivemos, sempre com um sonho, um único sonho: mudar o mundo. Isso sim, faria do mundo o lugar como sempre sonhamos, uma lugar feliz e amado.  

Simples assim



A felicidade não está só nas coisas simples da vida, ela bate várias vezes a porta com a maior simplicidade do mundo e nós recusamos atende-la. O orgulho seria o maior culpado disso tudo? Ou seria melhor não culpá-lo por nada? Viver de aparências as vezes nos impede de viver a felicidade que tão simples passa por nós como se fosse um nada, simples assim.
 (Stéphanie Lopes Gonzaga)