sábado, 11 de dezembro de 2010

Aviso, talvez seja um mesmo.

Pela primeira vez, me manifesto como Pedro Menegheti, ou possa me manifestar em todas postagens de uma forma oculta, venho avisar-lhes, felizmente e talvez dando-lhe um pingo de tristeza, seja qual for o teu sentimento, peço-lhe desculpas pelo simples abandono desse Blog. Mas ofereço-lhes algo melhor, creio, algo que tem mais vida e vigor. Que as postagens saem da tela de um computador e entram em sua vida. Ofereço-lhes meu Tumblr. http://reasonforwriting.tumblr.com/  Também, um Blog, mas em outro site. Aproveitem! Qualquer reclamação ou ideia, poste, aqui. Sempre venho verificar.

Abraços, e fiquem com Deus.    

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Quase


Ainda pior que a convicção do não, a incerteza do talvez, é a desilusão de um quase! É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi. Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase amou não amou! Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas idéias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono. Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna. A resposta eu ser de cor, está estampada na distância e na frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços. Na indiferença dos “bom dia”, quase que sussurrados. Sobra covardia e falta coragem até para ser feliz. A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai. Talvez esses fossem os bons motivos para decidir entre a alegria e a dor. Mas não são. Se a virtude estivesse mesmo no meio termo o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza. O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si. Preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer. Para os erros há perdão, para os fracassos, chance, para os amores impossíveis, tempo. De nada adianta cerca um coração vazio ou economizar alma. Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance. Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo te impeça tentar. Desconfie do destino e acredito em você. Gaste mais horas realizando que sonhando… Fazendo que planejando… Vivendo que esperando… Porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu.

                                                        Luís Fernando Veríssimo

A culpa é de quem?

A culpa de todo nosso abandono, inferioridade, insucesso, incapacitação, derrota, desespero, dor, depressão, maldição, tristeza, e todas as fraqueza e maldades da vida, é do nosso medo. Medo de arriscar e ver o que éramos capazes e o que não somos capazes. Medo de nós mesmos, de uma vida nova e arriscada. Medo do que pode nos fazer bem…