segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Até Quando?

Humanos que se amam. Humanos que se matam. Humanos que ajuntam. Humanos que espalham. Humanos que vendem. Humanos que compram. Humanos que pedem. Humanos que roubam. 
Humanos que em amor gostam muito de falar, mas nunca fazem nada para demonstrar. Humanos que pedem a paz em toda a Terra e a buscam com armas e tanques de guerra. Humanos que só falam e fazem muito pouco. Humanos que só julgam e se enxergam pouco. Humanos que em Deus gostam muito de falar, mas não O conhecem nem O querem aceitar. Humanos que da vida pensam saber tudo, mas esquecem de são pó, como todo mundo. Humanos que Deus sabe, sempre vão errar, mas sempre vai estender a mão àquele que O chamar.
Quando vamos viver a vontade do Deus pai? De viver seu amor, de vivermos em paz...


Pedro Geraldo Mazza

segunda-feira, 22 de novembro de 2010


Ele: Porque você é tão louca?
Ela: Porque eu me expresso.
Ele: Você poderia se expressar de um jeito menos escandaloso?
Ela: É assim que eu sou. Não está gostando?
Ele: Não.
Ela: Que bom. Esse é o meu jeito, quer mudá-lo?
Ele: Não.
Ela: Oh Deus, o que você quer então?
Ele: Se você se expressa tanto, porque não diz logo que me ama?
Ela: Porque você nunca precisou que eu falasse. Você sempre soube.
Ele: E então porque você não esta nos meus braços?
Ela: Porque eu nunca soube. Você não se expressa.
Ele: Não tanto quanto você. Mas meu coração bate por você.
Ela: Ele bate por qualquer uma.
Ele: Talvez, quem sabe? Mas no momento ele é seu. Você o quer?

sexta-feira, 19 de novembro de 2010



Tornamos-nos tão cruéis, que desejamos intensamente o perdão de quem magoamos, mas não somos capazes de perdoar a quem nos magoou. Esse é o oculto egoísmo que aloja-se em nossos peitos, esse é o verdadeiro e, quase, invencível, atropocentrismo.   

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

"Buscai ao Senhor e a sua força; buscai a sua face continuamente."
Salmos 105.4 

sexta-feira, 12 de novembro de 2010


  •  Ele: Que horas são?
  • Ela: 14:14
  • Ele: Ahh..
  • Ela: Sabia que quando você olha as horas iguais, a pessoa que você ama está pensando em você?
  • Ele: Ah, é?
  • Ela: Eu não acredito muito, mas dizem né..
  • Ele: Ah, mas é a maior mentira isso.
  • Ela: Ahhh, hm, porque acha?
  • Ele: Porque se você olhar daqui 2 minutos, eu ainda vou estar pensando em você.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Trecho de: Eis senão quando

[...] a única coisa coisa de definitivo que se havia dito sobre a vaca estava em Jules Renard; depois de dar os nomes, características e costumes dos diversos bichos de sua chácara, diz ele: "Chama-se vaca, simplesmente. É o nome que lhe assenta melhor."
Em todo caso, aqui vai a minha contribuição para a vaca:

"Tão lenta e serena e bela majestosa vai passando a
                                                                        [vaca
Que, se fora na manhã dos tempos, de rosa a 
                                                                   [coroaria
A vaca natural e simples como a primeira canção
A vaca, se cantasse,
Que cantaria? 
Nada de óperas, que ela não é dessas, não!
Cantaria o gosto dos arroios bebidos de madrugada,
Tão diferente do gosto dos arroios bebidos de madrugada,
Cantaria o cheiro dos trevos machucados.
O vôo decorativo dos quero-queros,
Ou quando muito, 
A longa, misteriosa vibração dos alambrados...
Mas nada de superaviões, tratores, êmbolos
E outros troques mecânicos!"

 Aliás, o que é que há contra a vaca? Como uma prova de sinceridade e falta de malícia dos poetas modernos, que se negam a reconhecer qualquer distinção convencional entre coisas "poéticas" e "não poéticas", eis aqui um poeminha que, por volta de 1930, nenhum jornal, nenhuma revista de Porto Alegre quis publicar e que agora insiro de contrabando no meio dessa prosa:

"Ora, Maria, o meu mundo é de
temperaturas,
tensões,
fulgurações.
Eu nada tenho a ver com os sentimentos humanos!
Por que tu não és uma vaca, Maria? 
Por quê? 
Ficaria tudo muito mais simples e verdadeiro..." [...]
Mario Quintana 
Na Europa, quando é inverno e as flores se despendem, tem-se a impressão de que nunca mais voltarão. Parecem ter partido para a morte eterna. Mas, na primavera, elas surpreendem e ressurgem. Algumas mais preguiçosas, desdobrando-se lentamente, pétala por pétala, como se espreguiçassem; outras de uma vez, atrevidas e apressadas. Voltam para o mundo para mostrar que o milagre da vida não termina no primeiro ato. A vida - espírito - se renova, como a flor que morre no inverno e ressuscita na primavera. Cada um, à sua maneira.  

Nunca desencoraje alguém que continuamente faz progresso, não importa o quão devagar.  

sexta-feira, 5 de novembro de 2010



Infeliz é a forma em que o ser humano deseja tornar-se independente. Buscamos a libertação desde que fomos criados, queremos nos soltar do que afasta-nos do mau, que por isso acaba nos tornando bons. Somos tão egoístas que fugimos da nossa verdadeira e cega felicidade para trilharmos um caminho de incertezas e dúvidas, mas que supostamente sempre foi o nosso desejo, para própria maldição.

Liberdade não é ser livre de correntes e poder trilhar a vida da forma desejada. Liberdade é ter a mente composta por tudo o que precisamos e saber usar o que adquirimos ao longo da vida.   

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

O que faz você feliz, também faz alguém feliz?  
Dizem que os opostos se atraem. Não é verdade. As pessoas se aproximam muito mais por causa do que têm em comum, pelas semelhanças, do que pelas diferenças.